O recente posicionamento do Ministério da Educação (MEC) sobre o uso de dispositivos digitais nas escolas reacende um debate importante: como a tecnologia deve ser utilizada no ambiente educacional?
A Resolução CNE/CEB nº 2/2025 estabeleceu diretrizes claras para o uso de celulares e telas nos ensinos infantil, fundamental e médio. No entanto, ao chegar à graduação, onde a autonomia é maior, a ausência de regras rígidas torna ainda mais evidente a necessidade de disciplina pessoal. Afinal, o uso indevido da tecnologia pode ser um dos principais vilões do seu desempenho na graduação. Entenda:
A importância da disciplina em ambientes autônomos
Na graduação, geralmente não há mais sinal de entrada, nem professor solicitando que o aluno guarde o celular. A responsabilidade de gerenciar o tempo e os estímulos digitais costuma recair sobre o estudante. É nesse contexto que a disciplina pessoal assume protagonismo, especialmente quando o acesso irrestrito à internet e redes sociais pode facilmente desviar o foco dos estudos e comprometer o desempenho na graduação.
Mesmo com a ausência de uma proibição dos celulares nas escolas universitárias, o bom senso e o uso estratégico da tecnologia são indispensáveis. Isso se alinha à lógica trazida pela nova diretriz do CNE, que reconhece o valor dos recursos digitais para fins pedagógicos, mas alerta para os riscos do uso inadequado.
Além disso, o ambiente universitário pressupõe uma maior maturidade. Espera-se que o aluno compreenda que a mesma ferramenta que permite acessar uma aula remota ou pesquisar um artigo científico também pode ser a causa de procrastinação e perda de produtividade se usada de forma indevida.
O que o estudante pode fazer para manter o foco?
Compreender o impacto do uso indevido da tecnologia é o primeiro passo. Em seguida, é preciso desenvolver métodos práticos para manter o foco. Algumas estratégias simples podem ser extremamente eficazes:
- Desativar notificações durante períodos de estudo;
- Usar aplicativos de produtividade que limitam o acesso a redes sociais;
- Criar uma rotina de estudos com intervalos programados;
- Priorizar ambientes silenciosos e sem distrações para estudar.
Essas medidas contribuem não apenas para a melhora do desempenho na graduação, mas também fortalecem a autonomia de forma positiva, transformando-a em aliada e não em armadilha.
Dicas para melhorar seu desempenho na graduação com o uso consciente da tecnologia
A tecnologia pode, sim, ser uma grande aliada no processo de aprendizagem – desde que usada com intenção e propósito. Veja algumas recomendações práticas:
- Utilize ferramentas como Google Scholar, Mendeley e plataformas de bibliotecas virtuais para aprofundar seus estudos.
- Assista aulas com foco total, evitando o uso simultâneo de redes sociais.
- Desative notificações durante provas, atividades e momentos de leitura.
- Participe de fóruns e grupos de estudo online, desde que o objetivo seja realmente acadêmico.
O uso consciente da tecnologia contribui para uma jornada universitária mais produtiva, coerente com os objetivos de cada aluno. Ao internalizar essas práticas, o estudante consegue equilibrar liberdade com responsabilidade, transformando sua vivência acadêmica em um verdadeiro diferencial profissional.
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