A redação é uma das etapas mais determinantes em processos seletivos como o vestibular e o ENEM. Em alguns casos, é o único critério de desempate. Por isso, selecionamos dicas para escrever bem na redação do vestibular.
Escrever bem não é dom: é treino, técnica e leitura. Com orientação adequada, qualquer estudante pode desenvolver a habilidade de escrever bons textos, mesmo começando do zero. A seguir, você confere um guia completo com estratégias para conquistar uma boa nota na redação.
Entenda o que é pedido na proposta na redação
O primeiro passo para escrever bem é compreender exatamente o que o vestibular pede. Muitos alunos erram ao ignorar o enunciado da proposta e acabam fugindo do tema ou do gênero textual. No ENEM, por exemplo, a redação deve ser sempre do tipo dissertativo-argumentativo, com estrutura própria, defesa clara de uma tese e proposta de intervenção social.
Compreender o tema envolve mais do que ler as palavras-chave. É preciso refletir sobre o contexto, identificar o problema central e delimitar o ponto de vista que será defendido. Essa etapa inicial é decisiva para guiar toda a construção do texto.
Organize seu texto com lógica e coesão
A organização textual é um dos principais critérios de avaliação. Um texto dissertativo-argumentativo de qualidade deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão, cada parte cumprindo uma função específica:
Na introdução, o estudante apresenta o tema e a tese, ou seja, sua opinião sobre o problema abordado. Essa parte deve despertar o interesse do leitor e delimitar o foco da argumentação.
No desenvolvimento, que costuma ter dois parágrafos principais, o candidato apresenta os argumentos que sustentam sua tese. É o momento de explicar, exemplificar e comprovar. Bons textos trazem dados, comparações, contextos históricos, referências culturais e conexões com a realidade.
Na conclusão, retoma-se a tese e apresenta-se a proposta de intervenção. No caso do ENEM, essa proposta precisa ser viável, respeitar os direitos humanos e responder ao problema discutido no texto. Uma boa proposta inclui agente (quem vai executar), ação (o que será feito), meio de execução (como) e objetivo (para quê).
Valorize o uso de repertórios relevantes
Repertório sociocultural é o conjunto de informações que o estudante mobiliza para fortalecer seus argumentos. Pode vir de leituras, filmes, fatos históricos, eventos atuais, teorias filosóficas, estatísticas e muito mais. O importante é que esse repertório seja legitimado (ou seja, reconhecido), pertinente ao tema e bem relacionado ao argumento.
Citar, por exemplo, a obra “1984” de George Orwell em uma redação sobre controle social é pertinente e produtivo. Mencionar Simone de Beauvoir ao discutir desigualdade de gênero também. A chave é mostrar à banca que você tem um olhar crítico e consegue articular diferentes fontes de conhecimento na construção do texto.
Evite os deslizes mais comuns
A maioria dos erros que comprometem a nota da redação são evitáveis com atenção e revisão. Entre eles:
Fugir do tema proposto, por exemplo, pode anular a redação do vestibular. Outro erro frequente é usar linguagem informal ou frases muito longas e confusas, que prejudicam a compreensão. Há ainda o risco de repetir palavras, usar clichês e apresentar argumentos sem fundamento ou mal explicados.
Um bom texto exige coesão (conectores entre as partes do texto) e coerência (lógica entre as ideias). A leitura final, feita com calma, é indispensável para identificar esses problemas e corrigi-los.
Pratique como se estivesse no dia da prova
Escrever bem não é uma habilidade adquirida da noite para o dia. Exige prática constante. Uma boa estratégia é criar uma rotina de produção de textos, simulando o tempo da prova e utilizando temas de anos anteriores. Comece planejando as ideias antes de escrever, faça rascunhos, reescreva quando necessário e peça feedback de professores.
Além disso, a leitura de redações nota 1000 ajuda a compreender como grandes textos são estruturados. Analise como os candidatos articulam argumentos, usam repertórios e constroem propostas de intervenção. Inspire-se nesses modelos, mas sempre com sua própria autenticidade.
Amplie seu vocabulário e escreva com clareza
Um bom vocabulário amplia as possibilidades de expressão e evita repetições. Mas atenção: não é necessário escrever com palavras difíceis ou rebuscadas. Clareza, objetividade e precisão são mais valorizadas do que enfeites desnecessários.
A melhor forma de enriquecer o vocabulário é ler com regularidade. Escolha livros, reportagens, crônicas, editoriais, tudo que estimule a reflexão e a linguagem formal. Durante a leitura, anote palavras novas e procure utilizá-las em redações futuras.
Evite termos vagos, opiniões genéricas e construções ambíguas. Prefira frases diretas, bem pontuadas e com verbo forte. E sempre revise: muitas vezes, a segunda versão do texto é muito melhor do que a primeira.
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